sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

TRIBAL


Como a Drih já havia dito na última postagem, falaremos aos poucos sobre modalidades. Hoje vim falar sobre uma das 'piores' (em termos de aprendizagem, é uma das mais difíceis) e mais bonitas modalidades da Dança do ventre: a dança tribal, que apaixona a todos que assistem, mas é odiada pela maioria das dançarinas, por conta dos movimentos exigentes, perfeitos e que causam extrema dor. É preciso um ótimo preparo físico para fazer este tipo de dança.
Estilo Tribal, seria a dança do novo milênio? Não é folclore, nem é etnicamente tradicional. Esse estilo é uma modalidade de dança que funde conceitos e movimentos de danças étinicas das mais variadas regiões, como a dança do ventre, dança indiana e danças tribais da África do Sul.
É uma dança que faz utilização de sementes, flores, conchas e tudo o mais que leve a ancestralidade e naturalidade, note-se que é uma dança bem ecológica. Assim o tribal seria a dança do novo milênio, da universalização, da globalização. A Dança do Futuro!
Apesar de todo esforço investido para aprendemos essa modalidade, vale muito a pena o esforço, basta ver uma apresentação, esse é com certeza absoluta uma das mais belas modalidades existentes de dança do ventre, é impossivel não se apaixonar por seus marcados movimentos.

Hadiyah



(Na foto a dançarina de tribal Rachel Brice)

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Modalidades

Aos poucos, falaremos neste blog sobre cada modalidade da dança do ventre (dança com punhal, dança com snujs, dança com candelabro, dança com pandeiro, dança com véu e todas as demais). São várias as modalidades, mas começarei, com esta postagem, falando da dança com véu.


O véu funciona como uma extensão da bailarina, de seus braços, proporcionando um ar de mistério, leveza, delicadeza e encanto.
A dança com véu pode variar de acordo com a intenção e criatividade da bailarina: pode-se dançar com um único véu, com dois ou até nove.
Algumas bailarinas fazem uso do véu aliado aos snujs, por exemplo, demonstrando assim sua habilidade com os acessórios da dança.
Ao contrário do que se pensa, não é muito comum em países árabes. É mais usado nos países ocidentais como o Brasil e os Estados Unidos.
Não há traje e nem ritmo específico para sua execução. Apenas recomenda-se evitar ritmos folclóricos e solos de derbak. A música pode ser mais lenta ou mais rápida.
Pode-se dançar com um ou mais véus presos à roupa, sem que necessariamente se retire para dançar. Neste caso ele deixa de ser um objeto com o qual se dança para se tornar um adereço.
A bailarina pode iniciar a dança com um ou mais véus e depois jogá-los durante a dança.
Esta dança exige equilíbrio, pois pede deslocamentos e giros. Também requer muita habilidade da bailarina já que este objeto cênico se movimenta durante a dança, ao contrário do punhal, por exemplo.
Há um intenso trabalho de braços, portanto eles devem estar bem alongados para realizar movimentos amplos e belos.


Solitary Angel


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Fonte:
Central Dança do Ventre
http://www.centraldancadoventre.com.br

sábado, 31 de outubro de 2009

Ritmos de Dança

Há diversos ritmos árabes para a dança do ventre.
Colocarei aqui os principais, com suas características marcantes.


Ayubi
Ayubi é o nome de uma rádio show no Cairo, que deu origem ao nome deste ritmo.
É um ritmo de compasso 2/4. Pode ser cantado ou não, lento ou rápido.
Em sua versão lenta ele é mais utilizado para uma dança folclórica chamada Zaar (posteriormente falaremos sobre as danças folclóricas).
Em sua versão acelerada está presente em músicas clássicas, modernas, solos de derbak e folclóricas, que são as versões mais utilizadas pra Dança do Ventre.
Nas músicas clássicas aparece geralmente nas entradas e finalizações, e também em momentos de transição.
É um ritmo linear, curto, constante, sem modificações, portanto não leva muito à inspiração, à diversificação.
Pode ser cantado assim: KA DUM KA DUM.


Baladi
Ritmo de compasso 4/4. Em árabe baladi significa meu povo, minha terra, terra natal, meu país, urbano, minha cidade, ou seja, tudo que tenha origem popular.
É um ritmo em homenagem à terra, ao campo.
É importante e bem conhecido no Líbano. Pode ter diferentes velocidades (mais lenta ou mais rápida).
Presente em músicas modernas, clássicas e folclóricas (dança baladi), assim como em solos de derbak.
Pode ser cantado assim: DUM DUM TAKATA DUM TAKATA.

Maqsoum
Compasso 4/4. O nome do ritmo significa “algo que foi partido pela metade”.
Parecido com o ritmo Baladi, mas possui apenas um Dum no início da frase, enquanto que o Baladi inicia-se com dois Duns.
É um ritmo muito utilizado no Egito, e é mais acelerado que o Baladi.
Possui uma versão lenta e uma rápida.
Tocado geralmente em músicas modernas, podendo aparecer também em solos de derbak.
Pode ser cantado assim: DUM TAKATA DUM TAKATA.

Falahi
Ritmo de compasso 2/4. É a versão rápida do maqsoum, por isso é um ritmo constante e acelerado.
Segundo a bailarina e professora Hayat El Helwa, “falahi vem de Falahim, nome dado aos camponeses egípcios que para amenizar o árduo trabalho, costumam dançar e cantar durante a preparação do solo para nova semeadura e novas colheitas”.
Estes camponeses geralmente moram no interior do Egito e exercem atividades de agricultura ou de pastoril de cabras e camelos.
É um ritmo geralmente tocado em danças folclóricas egípcias, principalmente aquelas ligadas às colheitas, como a dança do Jarro, a dança Gawazi e a dança dos pescadores.
Pode ser cantado assim: DUM TATA DUM TA.

Malfuf
Compasso 2/4. Ritmo de origem egípcia, em que a palavra malfuf significa enrolado ou embrulhado.
É um ritmo constante e curto, porém pode ser acelerado ou calmo.
Em sua versão acelerada é usado na entrada e na saída de cena da bailarina, principalmente nas músicas clássicas árabes. Neste caso, a bailarina pode abusar dos giros e deslocamentos.
Na versão acelerada aparece também em músicas modernas e em músicas folclóricas, como é o caso da dança Hagalla, Dabke, Meleah Laff.
Em sua versão mais lenta pode ser usado na dança do candelabro. Pode aparecer ainda em alguns momentos no solo de derbak.
Para cantá-lo: DUM TATA.

Masmudi
Ritmo de compasso 8/4. Parecido com o Baladi, porém é mais longo, pois seu compasso é de 8/4, enquanto o Baladi é 4/4.
Teve origem em Andaluzia. Uma de suas versões inicia-se com dois duns e a outra com três duns. Assim, podem ser chamadas respectivamente de Masmudi 2 duns, e Masmudi 3 duns.
É muito utilizado em músicas clássicas, e às vezes em solos de derbak.
Geralmente é lento, o que favorece movimentos de braços, mãos e movimentos ondulatórios.
Para cantá-lo: DUM DUM DUM TAKA DUM TAKA TAKA.

Said
Ritmo de compasso 4/4. Said é o nome de uma região ao norte do Egito, onde originou-se tal ritmo.
É um ritmo muito importante no pais, bem marcado e alegre, com batidas fortes. No Said há dois Duns no meio da frase, ao contrário do Baladi onde os dois Duns são no início. Presente em músicas clássicas, solos de derbak, músicas folclóricas e na maioria das músicas modernas (cantadas ou não).
Nas folclóricas ele é ideal para a dança da bengala ou do bastão masculina (Tahtib). Nestes dois casos é geralmente acompanhada pela flauta mizmar.
Ritmo também usado na dança Dabke e tocado ainda para a dança dos cavalos, em que estes marcam as batidas mais fortes do ritmo com batidas de suas patas no chão.
Pode ser cantado assim: DUM TAK DUM DUM TAKATA.

Soudi
Compasso 2/4. Ritmo surgido na Arábia Saudita e nos países do Golfo Pérsico (Jordânia, Iraque, Emirados Árabes Unidos, etc).
Pode ter velocidade mais rápida ou mais lenta.
É característico da dança folclórica khaleege, originária dos mesmos países de onde surgiu o ritmo.
Esta dança geralmente está presente em festas femininas, casamentos, festas familiares. Tem como alguns cantores mais populares: Mouhammad Abdo, Taalaal Maadah e Abdel Majeed Abdallah.
É também tocado em solos de derbak. Para cantá-lo: TAKATA DUM TA DUM.

Tschifftitilli
Ritmo de compasso 8/4. Parecido com o ritmo Whada wa noz, mas seu final é diferente, pois termina com DUM TAKATA.
É um ritmo turco, usualmente lento e moderado.
Presente geralmente em taksins, em solos de derbak e em músicas clássicas.
Pode ser cantado assim: DUM TAKA TAKA DUM TAKATA.

Zaffe
Ritmo de compasso 4/4. É um ritmo lento, específico para casamentos, usado geralmente para a dança do candelabro.
Nesta dança geralmente a bailarina entra como num cortejo em casamentos antes dos noivos.
Pode ser cantado assim: DUM TAKATATA DUM TATA.

Whada Wa Noz
Ritmo de compasso 8/4. O nome significa um e meio.
Parecido com o ritmo Tschifftitilli, mas seu final é diferente, pois termina com DUM DUM TA.
Ritmo lento, às vezes tocado em solos de derbak, às vezes em músicas clássicas, às vezes em taksins.
Em taksins aparece geralmente junto com instrumentos de sopro ou corda. Em solos de derbak aparece como um início lento.
Já nas músicas clássicas aparece como um preparo para algo mais, geralmente para uma parte mais grandiosa da música.
É um ritmo que possibilita movimentação mais lenta da bailarina, como ondulações, redondos, oitos, movimentos de mãos e braços.
E como ele incita movimentos lentos, geralmente é possível realizar a dança da espada, dança no chão, dança com taças, dança com véu, etc.
Pode ser cantado assim: DUM TAKA TAKA DUM DUM TA.

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Fonte: Central Dança do Ventre (http://www.centraldancadoventre.com.br/)

Abraço,
Solitary Angel

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

dança e percussão

Bem, hoje vim até aqui para poder juntar duas das minhas graandes paixões, a dança do ventre, que todos já sabem ser uma grande paixão e a percussão, é isso aí, além de bailarinas somos tambem percussinistas, e como a música é muito importante, não só para a dança como também para os árabes, aqui vai alguns intrumentos, os mais importantes deles:

1- A DERBAKKE (Tabla ou Darbouka)

Considerado o principal instrumento da percussão libanesa no âmbito tradicional, recebe inúmeras denominações no mundo árabe. Derbakke ou Derback ( Líbano, Síria etc..), Tabla ( Egito ) Darbuka ( Turquia ), Tumberleke ( Grécia ) etc...

As Derbakkes tradicionais são feitas em argila queimada ou madeira leve revestidas por pele de peixe ou de cabrito. Sua versão moderna ou contemporânea, possui corpo em alumínio com revestimento de nylon; sua sonoridade é provida de grandes méritos. Vitor Abud Hiar aprecia as Tablas em pele de peixe ou carneiro. No Brasil, a primeira geração de Derbakkes ou Tablas se deu nos anos 70 confeccionadas pelo percussionista Fuad Haidamus (pai da percussão árabe no Brasil ). A partir dos anos 80, com o advento da globalização, conheceu-se as Derbakkes em alumínio fundido, muito bem recepcionadas pelos músicos brasileiros e de todo o mundo.

É equívoca a afirmação de que as Tablas em cerâmica são instrumentos amadores. O surgimento da versão moderna serviu apenas para suprir certas deficiências de sua versão tradicional, tais como corpo mais resistente a impactos e pele com afinação constante. Devido a grande procura popular pelas derbakes de alumínio e pele artificial, a produção das derbakkes tradicionais em pele de peixe dirimiu significativamente.

2 - O DAFF (Pandeiro Tenor, Riqq, Tamborim Árabe)

O Daff, nome que recebe no Líbano, é um pequeno pandeiro feito em anel de madeira e revestido em pele de peixe ou carneiro. Possui cinco címbalos duplos, totalizando um conjunto de dez címbalos que produzem grande sonoridade. Possui também sua versão moderna em aro de metal e pele de nylon. No Egito, recebe a denominação "Riq". Partindo da análise de sua sonoridade, podemos chamá-lo de "pandeiro tenor" e a Mazhar, que veremos mais adiante, de "pandeiro grave".

Há 3 formas de se tocar esse instrumento:

A- Utilizando todos os címbalos.

B- Utilizando parte dos címbalos.

C- Utilizando apenas a membrana de couro.

Como bem enfatiza Vitor Abud Hiar, o Daff tem como principal objetivo ostentar o ritmo árabe. Na sua opinião, a versão moderna do Daff não é vista com bons olhos, uma vez que esta quebrou, de certa forma, a tradicionalidade e pureza sonora de sua versão tradicional. No Brasil, o Daff somente passou a ser conhecido pelo público em geral na metade dos anos 80. Esse instrumento juntamente com Derbakke e os Snujs, foram os primeiros instrumentos de percussão árabe a serem usados por músicos no Brasil. Fuad Haidamus fora o primeiro percussionsita a tocar Daff em shows neste país.

3 - A DOHOLLA

(Tabla Grave, Bass Tabla)

Trata-se de uma Tabla semelhante a Derbakke, porém com dimensões maiores e sonoridade mais grave.

Esse instrumento, na forma tradicional, é feito em argila queimada revestido de pele de peixe ou carneiro. Já possui sua moderna versão em corpo de alumínio e revestimento em nylon. Curiosamente, não existe um tamanho padrão para a confecção da Doholla; o certo é que tal instrumento deve ter uma circunferência bocal superior ( dois tempos acima ) que a de uma Derbakke. Existem, porém, instrumentos com circunferência até três tempos acima que a de uma derbakke.

A Doholla é comumente usada como percussão base tanto na música egípcia quanto na libanesa. Apesar de rara até mesmo nos países árabes, a Doholla de corpo de cerâmica em alta qualidade e pele de cabra é a mais indicada para gravações, pois possui sonoridade nitidamente superior. Já em shows ao vivo, sua versão moderna torna-se a mais preferida, justamente por manter-se sempre afinada independentemente das condições climáticas.

No Brasil a primeira Doholla fora confeccionada por Fuad Haidamus em meados de 1984, em argila e pele de cabra.

4 - O BENDIR

(Mazhar, Muzhar, Massar, Tar, Daff ou Duff)

Trata-se de um pandeiro típico utilizado pelos beduínos ( habitantes do deserto ) no acompanhamento de suas canções folclóricas. Possui várias dimensões e sua sonoridade varia do grave ao agudo. Seu corpo, tradicionalmente, é feito em anel de madeira revestido geralmente em pele de cabrito.

Devido sua pluralidade dimensional, o músico percussionista deve sempre possuir um jogo de três pandeiros com tamanhos e, por consequência, sons diferentes, ou seja, de circunferência pequena, média e grande.

Os egípcios o conhecem pelo nome de "Daff" ou "Duff". É um instrumento não possui címbalos em seu anel. Recentes pesquisas mostram que já existe a versão moderna desse instrumento, confeccionada em anel de madeira ou plástico resistente e pele em poliéster (nylon) leitosa.

Apesar de sua versão modernizada ter chegado a bons níveis de comercialização, o Bendir tradicional em pele de cabra de altíssima qualidade possui ressonância (vibração energética sonora) infinitamente superior, sendo, sem dúvida alguma, o mais indicado para gravações e apresentações ao vivo. É um importante instrumento de base na percussão libanesa.

5 - A MAZHAR

(Bendir de címbalos, Daff ou Duff de címbalos)

Largo pandeiro de sonoridade grave podendo ou não possuir címbalos, dependendo de sua versão. Muitos consideram esse instrumento um Bendir com címbalos ou um Daff de címbalos. Na percussão libanesa, é usado como principal instrumento base da execução rítmica, sendo tocado comumente entre as pernas do músico ou na forma tradicional, empunhando-o em uma das mãos (principalmente no caso da versão com címbalos).

Historicamente acredita-se que o Bendir ou Daff de címbalos tenha sido um desdobramento de sua versão inicial. Não há o que se falar em forma modernizada, nesse caso.

A Mazhar é feita em anel de madeira e pele grossa de cabra ou gazela (animal, este, não mais utilizado nos tempos atuais) . Possui um jogo de 5 címbalos duplos de bronze com diametro superior aos címbalos de Daff libanês. Possui forte sonoridade.

Muitos caracterizam seu corpo como um "pandeiro de dois andares", justamente por possuir uma profundidade acentuada, dando a impressão de que é formado por dois pandeiros um em cima do outro. O diâmetro bocal desse instrumento é duas vezes maior que o diâmetro de um Daff. Sua versão modernizada apresenta revestimento em nylon e anel metálico ou madeira. Vitor Abud Hiar aprecia a versão em pele de cabra ou gazela.

A Mazhar é tocada tanto no Líbano, Egito bem como em todos os outros países da comunidade árabe. No Brasil sua utilização ainda é bastante remota.

6 - DAFF, DUFF OU MAZHAR

(Bendir)

Esse instrumento possui as mesmas características do instrumento analisado anteriormente, porém, não possui címbalos em seu anel, o que o torna mais leve e fácil de manusear. O diâmetro de sua abertura bocal é exatamente o mesmo da versão com címbalos confeccionada no Egito.

É feito em anel fino de madeira bastante leve e sua pele pode ser trocada com muita facilidade devido a um conjunto de seis parafusos embutidos (versão moderna). É excelente na execução base de ritmos rápidos, como , por exemplo, o fallahi e o malfuf.

Pode receber várias denominações no mundo árabe. No Egito é conhecido pelo nome Daff ou Duff, no Lìbano e Síria recebe a denominação Mazhar. A versão com parafusos embutidos e sem címbalos é de procedência sírio-libanesa.

7 - OS SNUJS (Sagat, Címbalos para os dedos)

Imortalizados no Brasil pelas mãos de Shahrazad em suas apresentações de Dança do Ventre, esses pequeno címbalos de mão podem ser considerados um dos primeiros instrumentos de percussão da humanidade. Segundo estudos, foi inicialmente utilizado por sacerdotisas do antigo Egito.

Formam um conjunto de címbalos metálicos presos no polegar e dedo médio de ambas as mãos. Quando tocados, dão vida e alegria ao ritmo que está sendo executado. Na percussão egípcia, esse instrumento é conhecido como Sagat. Segundo bem explica Vitor Hiar, os Snujs acompanham a percussão, e é por isso que deve ser visto como um instrumento pessoal, ou seja, do particular ( geralmente de uma bailarina ou de um espectador que, ao tocá-lo, demonstra seu entusiamo ante ao ritmo executado). No Brasil, Shahrazad é a grande mestra no toque dos Snujs.

8 - O BONGÔ (bongos)

Conhecido como o principal instrumento de percussão de ritmos como o Mambo, Bolero, Rumba e demais ritmos caribenhos, este instrumento já faz parte da percussão árabe há algum tempo. Por possuir um som agudo e seco, é utilizado nas orquestras árabes como marcador de ritmo. Existem Bongos confeccionados em madeira ( tradicional ), alumínio e cerâmica.

A versão tradicional, em pele de cabra e corpo de madeira, ainda é a mais utilizada mundialmente. Segundo estudiosos, esse instrumento tem sua origem no continente africano. No Brasil, é chamado de Bongô, ( forma aportuguesada, conforme consta nos dicionários modernos da língua portuguesa ). Em Cuba e demais países caribenhos, recebe denominação sempre no plural, ou seja, "Los Bongos" ( "bongo" é o nome individual de cada um dos dois pequenos tambores interligados )

9- OS ATABAQUES E A BATERIA

Com a modernização dos conjuntos árabes, a Bateria e os Atabaques foram incluídos no rol da percussão árabe atual. Acredita-se que os Atabaques tenham origem árabe, mas ainda há grande controvérsia sobre tal assunto.

10 - A TABL BALADI

A Tabl muito se assemelha a Zabumba nordestina. É freqüente sua utilização em grandes festivais, principalmente na execução do ritmo Saaid. Chamam-na de "baladi" porque é o instrumento comum tocado nas vilas, nas aldeias árabes principalmente em dias de festas.

TÉCNICAS E ESTILOS

Cabe ao percussionista, por sua vez, desenvolver seu próprio estilo baseando-se nos conhecimentos que adquiriu ao longo dos anos de aprendizado.

Técnica e estilo são elementos completamente distintos, porém, um deve completar o outro por excelência. Técnica é a maneira, o jeito, a habilidade material utilizada pelo percussionista para executar as notas (batidas) que formarão os ritmos e os solos percussivos. Já o estilo, por sua vez, é a forma como o percussionista expõe sua técnica, sua habilidade. É no estilo que encontramos a arte da interpretação e da expressividade musical. Um percussionista pode perfeitamente ter técnica e nao possuir um estilo ainda definido.

Fuad Haidamus foi o primeiro percussionista árabe a trazer para o Brasil a técnica correta para se executar esses instrumentos.

TIMBRES SONOROS

Há muitas informações controvertidas sobre esse tema. Muitos afirmam que há uma repetição do timbre sonoro em vários instrumentos que formam a percussão base libanesa, sendo que, basta ter um ou outro instrumento para se obter o mesmo som. Essa informação é equivocada, pois nenhum instrumento possui o "mesmo" timbre sonoro. Cada um deles, quando tocados pela técnica correta, apresenta uma sonoridade particular são importantes na música árabe.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

O charme da serpente



         Rachel Brice, californiana nascida no início dos anos 70, é hoje a mais conhecida dançarina de dança do ventre em todo o mundo. Porém, sua principal formação vem da yoga, prática que estudou e lecionou enquanto, parelalamente, trabalhava como quiropata. Se aproximou da arte da dança oriental em 1998 ao assistir a um grupo que se apresentou na Califórnia. Assistindo a vídeos da mítica bailarina Suhaila Salimpour começou a aprender alguns passos por conta própria. Para saber como estava "se saindo" na aprendizagem, filmava-se. Chegou a ingressar num programa universitário de Dança Étnica e, em seguida, foi tomar aulas. Mas por conta dos acasos, prosseguiu com a carreira terapêutica, o que a afastou de seu incipiente talendo por quatro anos.
         Em 2003, entra em sua vida o polêmico empresário Miles Copeland. Copeland era "constantemente acusado de ter transformado a sua companhia de dança do ventre num negócio dos mais lucrativos, todo moldado como uma Las Vegas itinerante que conta até mesmo com seu próprio DVD de reality show". Rachel integraria a mega companhia Belly Dance Superstars de Copeland e, nesse mesmo ano, monta sua própria companhia, a Indigo Belly Dance Company.
         Sua companhia teve seu primeiro show de longa duração produzido em 2007, a tournée Le Serpent Rouge, sob a batuta do mesmo empresário.
         Rachel Brice pouco, ou nada, se encaixa no esteriótipo da dançarina de saias esvoaçantes e jóias douradas, também quase nunca sorri.
         "As vestes de Rachel e suas parceiras de estilos compõem-se de inúmeras moedas de cor fosca, tecidos amarrados, cabelos dreadlock, flores nos cabelos, ossos trançados com couro... objetos aparentemente improváveis se complementam harmônicos. A tentativa de representação se aproxima da música, é um ajuntamento de elementos que remetem a um passado nômade primitivo onde os enfeites são adaptações de coisas encontradas na natureza e/ou retiradas do contato com outras comunidades mais "avançadas"; é assim no caso das moedas e dos espelhinhos, por exemplo. Enquanto isso, no som, as percussões árabes se tornam elétricas e se fundem com a noise music."


         "Essa espécie de desconstrução é uma marca do estilo da dança tribal, talvez um trânsito para fora dos clichês que consagraram no Ocidente a dança egípcia da qual os árabes se apropriaram ao longo de séculos."
         "Através de seus precisos movimentos de serpente, Rachel Brice faz emergir uma atmosfera misteriosa onde a mulher está representada hermética, mergulhada em segredos próprios que certamente dizem respeito a um poder dominador e ele é revelado aos poucos numa sedução de força, ritmo e elasticidade. São segredos que a vida cotidiana quase faz esquecer, mas que estão lá resguardados na imemória das mulheres de todas as culturas."

Fonte:

http://blog.uncovering.org/archives/2008/06/rachel_brice_da.html


Na minha opinião, está aí a dançarina de dança do ventre mais incrível já vista. Seus movimentos são precisos, "destorcidos", harmônicos, muito bem ritmados, de uma concentração incrível, bem elaborados/coordenados; mostram sua força junto com sua flexibilidade, características das mulheres: a dureza do aço e a flexibilidade do bambu.
Mas como uma imagem diz MUITO mais que mil palavras, deixarei que tirem suas próprias conclusões.


Abraço,

Solitary Angel

Veja abaixo o vídeo de uma apresentação de Rachel Brice, em Paris.
 

sábado, 24 de outubro de 2009

Horóscopo árabe...

O horóscopo árabe é um dos mais vistosos de toda a astrologia. Isso porque, os signos não são representados por planetas ou animais, mas sim por armas.
Para identificá-lo é bem simples, basta relacionar a arma com o seu horóscopo convencional
Ex.: se você é do signo de Áries, sua arma é a punhal

Faca - Símbolo do signo de Virgem. Para os árabes, você é uma pessoa muito tímida. Muito desconfiado e um pouco arredio, faz tudo o que pode para se proteger. Isso se deve ao fato de ter levado bons tombos pelo seu caminho. Também é alvo fácil para aqueles que gostam de abusar do complexo de inferioridade dos outros. Isso porque apesar de estar ciente de todo o seu potencial, você se dá pouco valor perante os outros.
Tem uma ótima habilidade com trabalhos que exigem precisão e habilidade manual.

Punhal - Símbolo do signo de Áries. Entusiasmado e apaixonado pela vida. Você vive o presente e age sempre com impulso e espontaneidade. O que é preciso rever, pois acaba muitas vezes sendo impulsivo em demasia. As pessoas gostam de você pelo seu dinamismo, com você, não existem falsos sorrisos ou hipocrisia. Como complicar a vida não é de seu feitio, acaba sempre tendo novas amizades.
Profissões autônomas lhe caem bem.

Cutelo - Símbolo do signo de Câncer. Super sensível e muito emotivo. Você ainda conserva as reações e sensações que teve nos primeiros anos de vida. Muito apegado com a família, acaba sempre falando muito das suas experiência da infância. O que não é muito bom, pois se teve alguma lembrança na sua infância que não lhe agradou, esta vai atormentá-lo por muito tempo. Acima de tudo você precisa manter a vida regular e muito sono.

Punhal Árabe - Símbolo do signo de Escorpião. Misterioso... Despreza o que aparente é fácil de ter. Vive pelo complicado. Tudo o que resulta em desafio, é o que ele quer seguir. Infelizmente, em contrapartida, está sempre cheio de questionamentos, isso faz com que você acabe por destruir relacionamentos, até os mais seguros.
Prefere deixar de ter, a ter algo que não lhe proporcione emoção.

Maça de Ferro - Símbolo do signo de Gêmeos. Pessoa sociável gosta de conversar, discutir e de mudar. Você consegue colocar com facilidade o seu sentimento para os outros. Mas, tem que tomar cuidado para que isso não vire uma rotina, afinal, ninguém gosta de só ouvir reclamações.
Também dotado de uma boa capacidade de persuasão, acaba convencendo as pessoas até mesmo sobre o que não sabe direito.
Você pode utilizar seus dons para as profissões de âmbito intelectual.

Clava Rústica - Símbolo do signo de Touro. Teimoso, custa a aceitar as coisas ou mudar de idéia. Chegando até o ser lento em determinadas circunstâncias. O que conta para você é a segurança, o conforto e o dinheiro também, pois não consegue ser indiferente aos bens materiais. Sensual e possessivo em todos os aspectos, dificilmente deixa o que conseguiu de lado.
O seu dinamismo possibilita que exerça as mais diversas profissões.

Machado - Símbolo do signo de Peixes. Emotivo e vulnerável, mas também flexível. Ajusta-se às situações conforme a necessidade. Vive no ritmo das emoções que vão acontecendo ao seu redor. Sua capacidade de adaptação leva a conseguir os seus objetivos.
Profissões ligadas a artes são as mais indicadas, uma vez que o assunto lhe atrai muito.

Corrente - Símbolo do signo de Libra. Justo ao extremo, você é uma pessoa que está sempre disposta a ajudar o próximo, ainda mais se perceber que ele está sendo enganado. Seu pior defeito é a sua hesitação, quando para e espera a ajuda de alguém para decidir algo, já perde grande parte de sua coragem.
Se dará bem em profissões que precise de reuniões para decidir as coisas. Mas, lembre-se, em determinados momentos da vida, só você poderá decidir.

Espada - Símbolo do signo de Leão. Líder incondicional, aquele que sabe sempre onde pisa. Se sente bem quando está com os “menores”, a possibilidade de defendê-los lhe faz sentir muito bem. Porém, acaba se tornando extremamente desagradável com a sua “necessidade” de aparecer. Aviso, cuidado para não trocar suas amizades pela simples necessidade de aparecer.

Funda - Símbolo do signo de Aquário. Extremamente comunicativo você veio para o mundo para “conversar”. Porém, é uma pessoa muito idealista, ao extremo para ser exato. Não suporta pressões, seja lá qual for a origem. É criativo, eficaz e corajoso. Se a ocasião lhe anima, fica super enérgico e transforma a tarefa em algo divertido. Embora, prefira abdicar de uma tarefa a se aborrecer com ela.

Lança - Símbolo do signo de Capricórnio. Sempre em busca de sua autenticidade, está sempre se aperfeiçoando nas áreas que lhe interessam. Sua grande motivação é descobrir o que está de errado nas coisas. Muitas vezes sendo anti-social, acaba se isolando um pouco devido ao medo de não agradar. Com isso, acaba também escondendo sua sensibilidade sob uma aparência de indiferente e, com isso sofre, pois muitas vezes acaba vendo a pessoa amada ir embora.

Arco - Símbolo do signo de Sagitário. Você precisa de contatos, manter contatos... Quando isso não acontece, você fica chateado, amuado e sente-se a pior pessoa do mundo. Caloroso, acolhedor, mas, sempre com o seu lado independente. Embora, sempre se mostre seguro perante os outros, não gosta de ser zombado, nem que desconfiem de suas estórias, por mais mirabolantes que pareçam. Dica, nem todos são obrigados a acreditar no que você conta, cuidado para não perder amigos simplesmente por querer que eles acreditem em tudo.



Abraços,
Hadiya

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Hábitos alimentares

Os hábitos alimentares dos mulçumanos são restritos pelas leis do Alcorão: a bebida alcoólica não é permitida, assim como a carne de porco pois ele é um considerado um animal impuro. Desta forma o consumo de carne de carneiro é predominante entre eles.
Durante as comemorações religiosas, como o Ramadã, o jejum é rigoroso e até mais longo do que o dos judeus. Não se pode comer e beber durante o dia. As refeições noturnas, então, são um banquete. Já os árabes cristãos seguem hábitos alimentares ocidentais, sem restrições.
Entre os árabes é costume se servirem de um café da manhã farto, que inclui pão com ovos, frutos e vegetais frescos, mel, nozes ou iogurte.
As refeições são verdadeiros rituais, demoram-se a mesa, que apresenta uma grande variedade de pratos servidos em pequenas porções. São os mezzés, ou antepastos árabes, sempre acompanhados de pão pita e áraque, bebida típica à base de anis. Em seguida vem os doces e por fim café árabe ou chá preto com hortelã.
Eles adoram receber, em todos os lares enquanto a mesa estiver posta, as portas das casas permanecem abertas. Todos que chegam são convidados a se sentar. Segundo a tradição a mesa deve conter ao menos o dobro da quantidade de iguarias suficientes para alimentar os convidados. Esses, por sua vez, devem comer mais do que o habitual para demonstrar satisfação e agradecer a hospitalidade.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

NOMES PARA BAILARINAS

A

Aaminah- Dama da paz e harmonia /Árabe
Aamaal- Esperanças, aspirações /Árabe
Aanisa - Coração piedoso/ Árabe
Aasiyah- Rainha de poderosa dinastia /Árabe
Aatira- Mulher de boa fragrância/ Árabe
Abda -Escrava /Árabe
Abia -Grande/ Árabe
Abir- Fragância/ Árabe
Abla -Perfeitamente formosa /Árabe
Adab- Esperança, necessidade/ Árabe
Adena- Nobre, enfeitada/ Grega
Adilah- Aquela que reparte justamente /Árabe
Adina -Variação de Adriana, nobre, ornamentada/ Grega
Afaf -Castidade /Árabe
Afrah -Felicidade, branco Árabe
Afsana - Conto, história Persa
Ahd - Promessa, conhecimento Árabe
Ahlam - Espirituosa, imaginativa, aquela que tem sonhos agradáveis Árabe
Aida - Visitante, regressando Árabe
Aini - Minha preciosidade (Ain = olho ou algo precioso) Árabe
Aisha - Vida, viva, ativa, energética, alegre, próspera / A líder e a mais jovem das esposas do Profeta Maomé Arabe
Alia - Exaltada, a mais alta posição social Árabe
Alika - A mais linda Africana
Amas - Diamante Árabe
Amal - Esperança, aspiração Árabe
Amani - Desejos, aspirações Árabe
Âmar - Lua Árabe
Amara - Paraíso, eternamente bela Grega
Amatullah - Mulher serva de Allah Árabe
Ameenah - Confiável, honesta Árabe
Amina - Mulher calma e harmoniosa, leal, sincera, fiel, confiável Árabe
Amira - Princesa, governadora Árabe
Anaan - Nuvens Árabe
Anadil - Rouxinóis Árabe
Anbar - Perfume Árabe
Andalee - Rouxinol Árabe
Aneesh - Companheira Árabe
Anisa - Mulher de coração piedoso, de natureza boa; amiga, boa companhia Árabe
Anjum - Estrelas Árabe
Annakiya - Rosto doce Africana
Anthea - Florida, cheia de flôres Grega
Anwar - Raios de luz Árabe
Aquilah - Inteligente Árabe
Ariba - Espirituosa e astuta Árabe
Arij - Perfume agradável Árabe
Arub - Dedicada ao seu marido Árabe
Asalah - Pureza Árabe
Ashaki - Bela Africana
Ashia - Esposa favorita de Mohamed Árabe
Asila - A que faz parte de uma linhagem Árabe
Asiya - Palácio, mansão de fortes alicerces; rainha de uma dinastia poderosa; aquela que cuida dos fracos e os cura Árabe
Asma - Bonita, excelente, preciosa. Árabe
Atira - De fragância agradável Árabe
Atiya - Presente Árabe
Ayana - Linda flor Africana
Ayeh - Sinal, distinção Árabe
Aymelek - Anjo lunar Turca
Ayperi - Fada lunar Turca
Aysel - Como a lua Turca
Azhar - Flores Árabe
Azima - Digna, grande, nobre, estimada, querida Árabe
Aziza - Preciosa, rara, poderosa Árabe

B

Bahijah - Alegre, feliz Árabe
Badi’a - Admirável, única e sem precedentes Árabe
Badra - Lua cheia Árabe
Badriya - Parecida com a lua cheia Árabe
Bahijah - Alegre, feliz Árabe
Bahirah - Brilhante, esplêndida Árabe
Basheera - Boas notícias Árabe
Basimah - A sorridente Árabe
Basma - Sorriso Árabe
Benazir - Aquela que nunca foi vista Persa
Bilquees - Rainha de Sheba Bíblica
Binnaz - Encantadora Turca

C

Callista - A mais bela Grega
Camila - Completa, perfeita Muçulmano
Candace - Fogo branco quente Grega
Carissa - Amada, querida Grega
Charis - Graciosa Grega
Chrystal - Brilho, cintilante Grega
Coral - A pedra preciosa, coral Grega

D

Daima - Sempre Turca
Dana - Brilhante como dia Latim
Daphne - Loureiro Grega
Daria - Próspera, abastada Grega
Defne - Loureiro Turca
Deka - Aquela que agrada Africana
Delia - Habitante de Delos Latim
Deniz - Mar Turca
Dilber - Bela, atraente Turca
Dilek - Desejo Turca
Dilshad - De coração alegre Persa
Dilshad - De coração alegre Persa
Dincer - Ligeira, cheia de vida Turca
Dione - Versão de Diana Latim
Dolunay - Lua cheia Turca
Duha - De manhã Árabe
Dunya - Mundo Árabe
Durrdana - Pérola Persa
Durrishahwa - Pérola real Árabe
Durriyyah - Brilhante, esplêndida Árabe

E

Ebediyet - Eternidade Turca
Ebru - Imitação de mármore Turca
Edibe - Escritora Turca
Electra - Aquela que cintila Grega
Elmas - Diamante Turca
Emel - Ambição Turca
Emine - Confiante Turca
Esma - Mulher morena Turca
Esmer - Mulher morena Turca
Eshe - Vida Africana

F

Faaria - Alta, bonita Árabe
Faghira - Flor de jasmin Árabe
Farhannah - contente, alegre Árabe
Fahima - Inteligente Árabe
Farah - Animada , divertida Árabe
Fareeda - Única, singular, preciosa Árabe
Fatima - Esposa de Ali Árabe
Fatin - Fascinante, charmosa Árabe
Fikriyyah - Meditativa Árabe
Filiz - Botão de flor Turca
Fairuz - Turquesa Árabe


G

Ghaydaa - Jovem e delicada Persa
Ghazala - Gazela, graciosa Persa
Gia - Rainha, diminutivo de Regina Persa
Gulbadan - Corpo rosa Turca
Gulbahar - Rosa da primavera Persa
Gulbarg - Pétala de rosa Turca
Guldali - Galho de rosa Turca
Gulfiliz - Proto de rosa Turca
Gulgzel - Beleza rosa Turca
Gul-i rahna - Formosa rosa Persa
Gulnar - Flor de romã Árabe
Gulrang - Rosa colorida Persa
Gulrukh - Face rosada Persa
Gulseren - Expansão de rosas Turca
Gulshan - Jardim de rosas Persa

H

Habibah - Querida, adorada Árabe
Hadiyah - Presente, pessoa valiosa Árabe
Hafiza - Memória, lembrança Turca
Hafsa - Jovem leoa Árabe
Haleema -h Dama da paciência e perseverança Árabe
Hana - Paz mental, felicidade Árabe
Hanifah - Verdade, justa Árabe
Hanife - Dama Turca
Huraiva - Gatinha(filhote) Árabe
Harika - Maravilhosa Turca
Huriye - Donzela do paraíso Persa
Hasseenah - Bela dama Africana
Hayal - Sonho Turca
Hazine - Tesouro Turca
Hilal - Crescente Turca
Hlya - Sonho diurno Turca

I

Ihshan - Caridade Árabe
Inas - Cortês Árabe
Inci - Pérola Turca
Iona - Jóia púrpura Grega
Ipek - Seda Turca
Iris - Flor de iris Turca

J

Jahan - Mundo Persa
Jale - Gota de orvalho Persa
Jalilah - Com ânimo elevado, grandiosa Árabe
Jameelah 0 Bela, elegante Árabe
Jannah - Paraíso, celeste Árabe
Jessenia - Flor Árabe
Jini - Um gênio Africana
Johari - Jóia Africana
Jumanah - Pérola Árabe
Jwahir - Mulher dourada Africana
Jawahir - Pessoa querida Árabe

K

Kadife - Veludo Turca
Kadriya - Destino Turca
Kanwal - Flôr da água Árabe
Kaela - Pequeno nome para Kalila Árabe
Kahina - Lider berber, princesa guerreira Africana
Kahire - Cidade do Cairo Turca
Kala - Castelo, fortaleza Árabe
Kardelen - Flor Turca
Kartane - Floco de neve Turca
Khalida - Imortal, sobrevivente Árabe
Khawala - Dançarina Árabe
Kaamilah - Completa, perfeita Árabe
Kamaria - Como a lua Africana
Kamra - Lua Árabe
Karima - Dama generosa, Árabe
Kareemah - De valor incalculável Árabe
Khadija - Primeira esposa de Mohamed Árabe
Kirvi - Madrinha Cigana
Kralice - Rainha Turca


L

Lale - Tulipa Turca
Larissa - Divertida, animada, alegre Latim
Lateefah - Gentil, de bom humor Africana
Layla - Noite Árabe
Leda - Mãe de Helena de Tróia Grega
Leylak - Da flor do lilás Turca
Lina - Frágil Árabe
Liynaa - Delicada Árabe
Lubina - Flexível Árabe
LuuLuu - Jóia como pérola Árabe

M

Mahasin - "Que maravilhosa" Árabe
Mahin - Ligada com a lua Persa
Mahirimah - Muito bonita Persa
Mahliqa - Anjo Persa
Mahsati - Dama da lua Persa
Mahasti - "Você é a lua" Persa
Mahtab - Luar Persa
Maia - Filha de Atlas, mãe de Hermes Grega
Majidah - Poderosa, nobre Árabe
Manolya - Magnólia (árvore) Turca
Marjanna - Coral Persa
Marjani - Coral vermelho Africano
Maisha - Vida Africano
Malaika - Anjo Africano
Malkia - Rainha Africano
Manishie - Mulher, esposa Cigana
Manzuma - Poema ou canção Árabe
Mariyah - Mulher leal, honrada Árabe
Maryam - Dama famosa Árabe
Maryum - Mãe de Sayyidona Esaa Árabe
Mavis - Loira Turca
Mehtap - Enluarada Turca
Melanie - Vem de "Melas", negra Grega
Melek - Anjo Turca
Melik - Como um anjo Turca
Melina - Uma canção Grega
Melissa - Uma abelha, de puro mel Grega
Meltem - Brisa, vento leve Turca
Menekse - Flor de violeta Turca
Mercan - Coral Turca
Merhamet - Misericordiosa, que tem compaixão Turca
Merla - Um pássaro Francesa
Merle - Um passarinho Francesa
Meryem - Forma de Maryam ou Miriam Turca
Mine - Adornada Turca
Minnetar - Agradável Turca
Minnet - Como um agradecimento Turca
Melantha - Flor escura Grega
Melita - Mel de abelha, doçura Grega
Meral - Gazela Turca
Mira - Forte, poderosa Latim
Mirra - Poderosa Latim
Mirella - Sem significado especial Latim
Mirabella - A convidada Latim
Moira - Deusa do destino Grega
Moriae - Sorte Grega
Molara - Forma do basco para Maria Grega
Morgan - Habitante do mar Grega
Moyna - Gentil, frágil Celta
Muneerah - Brilhante, algo que reflete luz Árabe
Musherrah - Conselheira, orientadora Árabe
Mushtaree - Planeta Júpiter Árabe

N

Naadirah - Escolha rara, preciosa Árabe
Naia - Corrente (de água) Grega
Naiad - Maré alta Grega
Nalani - Calmaria dos céus Havaiana
Nawaar - Flor (da árvore) Árabe
Nabeelah - Nobre Árabe
Nadhirrah - Face clara, saudável e feliz Árabe
Nadima - Amiga, companheira Árabe
Nadhiyah - Linda, vívida Árabe
Nafeesah - Refinada, pura Árabe
Nageena - Pérola Árabe
Nahid - Venus, deusa do amor Persa
Na'ilah - Aquela que obtêm-se favores Árabe
Nagmah - Melodia, canção Árabe
Na'imah - Abençoada, santificada, alegre Árabe
Najah - Segura, salvadora Árabe
Najibah - Excelente Árabe
Naajidah - Corajosa, resolve tarefas difíceis Árabe
Najiyyah - Aficcionada amigávelmente Árabe
Najla - "Tem maravilhosos olhos grandes" Árabe
Naranj - Fruta cítrica, laranja Persa
Naja - Sucesso Árabe
Najma - Estrela Árabe
Najmah - Estrela Árabe
Nara - Feliz Celta
Nargis - Flor do narciso Árabe
Narin - Delicada Turca
Naseelah - Fragancia de briza suave Árabe
Nasirah - Ajudante, assistente Árabe
Nasreen - Rosa branca, rosa jericó Árabe
Nayyirah - Luminosa, brilhante Árabe
Nawal - Presente, talentosa Árabe
Najlah - Delicada, feminina Árabe
Nazli - "Paparicada" embelezada Persa
Neelam - Jóia azul, pedra preciosa Árabe
Nefer - Vem de Nefertite Árabe
Nefes - Respiração, fôlego Turca
Nefsi - Maravilhosa Turca
Nefis - Grandiosa, maravilhosa Turca
Nehan - Dama feliz Turca
Neslihan - Dama feliz Turca
Nehayat - Fim Turca
Nelofar - Flor de lotus Árabe
Nena - Maternal Árabe
Nergis - Flor do narciso Turca
Nerita - Caracol do mar Grega
Nese - Jóia Turca
Nyla - Uma princesa do antigo Egito Árabe
Nilfer - Lírio da água, lótus Turca
Nisaa - Mulher que faz os homens esquecer Árabe
Nitzah - Botão de flor Árabe
Nizah - Botão de flor Árabe
Noelani - Uma maravilha dos céus Havaiana
Nuha - Prudente, de fala inteligente Árabe
Nura - Flor Árabe
Nuray - Luar Turca
Nureen - Luz Árabe
Nurhan - Mulher de brilho Turca
Nysa - O objetivo, a distinção Turca

O

Odella - Melodia, canção Grega
Odele - Melodia, canção Grega
Ofra - Lua Africana
Orial - Ouro Francesa

P

Parijan - Alma justa, espírito Persa
Parikhan - Rainha das fadas Persa
Parvaneh - Borboleta Persa
Parvane - Traça noturna (bichinho de luz) Turco
Parvin - Constelação Persa
Penda - Pertencida Africana
Perizad - Nascida entre as fadas Persa
Phedre - Aquela que brilha Grega
Phemia - Voz, a palavra Grega
Phila - Amor Grega
Philana - Amante Grega
Pinar - Fonte, primaveril Turca
Pisliskurja - Querida Bósnia-cigana

Q

Qamar - A lua Árabe

R

Rabie - Deusa Turca
Rabiyah - Jardim, primavera Árabe
Rafiqa - Meu amor, meu bem Árabe
Rafiyyah - Alta, elevada Árabe
Rahibe - Religiosa, monja Turca
Rajaa - Esperança Árabe
Rakhshanda - Brilhante Árabe
Ranaa - Ver, olhar Árabe
Ra'naa - Amável, graciosa, delicada Árabe
Radhiya - Agradável Árabe
Radhiyyah - Satisfeita, contente Árabe
Ra'eesah - Lider, princesa, nobre Árabe
Raheemah - Aficcionada Árabe
Raihaanah - Buquê de flores Árabe
Raissa - Rosa Árabe
Raizel - Rosa Árabe
Rayzel - Rosa Árabe
Rajeeyah - Cheia de esperança Árabe
Ramla - Profeta, advinho, Africana
Rana - Felicidade Africana
Rashida - Inteligente Árabe
Rashieka - Descendente da realeza Árabe
Rashiqa - Da realeza Árabe
Raushanah - Brilhante Árabe
Rawnie - Fina dama Cigana
Rawiyah - Narradora de histórias Árabe
Rayyah - Aroma, fragância Árabe
Razi - Meu segredo Árabe
Raziya - Doçura, agradável Africana
Rehena - Misericordiósa Africana
Reshmaan - Seda das sedas Árabe
Rukshana - Esposa de Suleiman Russa
Rya - Sonho Turca

S

Saahirah - Terra fértil, lua Árabe
Sahira - Terra fértil, lua Árabe
Saar-rah - Mulher que tráz jóias Árabe
Saba - Tarde Africana
Sabba - Vento do Leste Árabe
Sabbirah - Paciente, permanente Árabe
Sabeehah - Maravilhosa, namorada Árabe
Sabina - Uma tribo antiga Latim
Savine - Uma tribo antiga Latim
Savina - Uma tribo antiga Latim
Sabreen - Paciente Árabe
Sadiqah - Verdadeira, leal Árabe
Sadira - Árvore de lotus Turca
Sadiya - Sortuda, perfeita, boa fortuna Árabe
Sadya - Sortuda, perfeita, boa fortuna Árabe
Sagheerah - Pequena, magra, frágil Árabe
Sa'diyah - Boa fortuna, felicidade, botão de flor Árabe
Safi - Pura, cristalina Árabe
Sakinah - Tranqüilidade, calmaria Árabe
Salihah - Virtuosa Árabe
Salima - Assegurada contra danos, protegida Árabe
Saleemah - Sem defeitos, perfeita Árabe
Salena - Frágil, leve, gentil Latim
Salina - Agradável, suave Latim
Samaah - Generosidade Árabe
Samara -Semente de olmeiro Latim
Samia - Nobre, eminente, sublime Árabe
Samina - Menina saudável Árabe
Samira - Uma das narradoras de histórias Árabe
Sameerah - Contadora de histórias, entretenedora Árabe
Samiyah - Elevada, entusiasmada Árabe
Sanobar - Árvore do pinheiro Árabe
Sara - Princesa, nobre Turca
Sauda - Negra Árabe
Sefa - Agradável, prazeirosa Turca
Seher - Aurora Turca
Selvi - Árvore de cipreste Turca
Serap - Miragem Turca
Sevda - Amor, paixão Turca
Sevgi - Amor Turca
Sevgili - Querida Turca
Sevinc - Jóia, alegria, prazer, felicidade Turca
Seyyal - Viajante Turca
Sezen - Sentimento Turca
Shabanna - Que pertence à noite, jovem dama Árabe
Shabibah - Juvenil, moça, vigorosa de juventude Árabe
Shabnam - Orvalho Árabe
Shadiyah - Cantor, poeta Árabe
Shaheena - Falcão Árabe
Shala -Dos olhos verdes, flor de narciso Árabe
Shana - Maravilhosa Ídiche
Shaina - Maravilhosa Ídiche
Sheena - Forma galesa para Jane Galêsa
Shariykah - Companhia Árabe
Selena - Lua, como Selena deusa da lua Galêsa
Shaia - Jovem moça Romana
Shakarnaz - Doçura Persa
Shakeelah - Bela, bem formada, modelada Árabe
Shakira - Graciosa, agradável Árabe
Shaakirah - Agradável Árabe
Shakufa - Momento que o botão da flor abre Persa
Shala De olhos verdes, flor de narciso Árabe
Shamaamah - Perfume Árabe
Shameela - Qualidade, caráter jovem Árabe
Shameelah - Um botão de flor Árabe
Shameena - Fragrância, briza suave Árabe
Shamina - Fragrância, briza suave Árabe
Shamoodah - Diamante Árabe
Shamsa - Sol Persa
Shani - Maravilhosa, sensacional Africana
Sharifa - Nobre, gentil, urbana Árabe
Shareefah - Nobre, gentil, urbana Árabe
Shazadi - Princesa Persa
Shey - Menina adolescente Romana
Shebari - Cigana jovem noiva Romana
Shirin - Doçura, uma beldade legendária Persa
Shu'la - Chama, brilho Árabe
Siddiqah - Que mantém sua palavra Árabe
Sidra - Religiosa Árabe
Songl - Última rosa Turca
Soraya - Estrela, constelação, princesa Persa
Suraya - Estrela, constelação, princesa Persa
Surayyah - Livre de preocupações, feliz Árabe
Souzan - Fogo Persa
Suad - Boa fortuna Árabe
Suhailah - Tenda grande Árabe

T

Tabitha - Uma gazella Grega
Tahmina - Esposa de um famoso poema Persa
Tahira - Pura, casta, púdica Árabe
Tahirah - Pura, casta, púdica Árabe
Tahiyyah - Aclamada Árabe
Tajah - Coroa Árabe
Talibah - Que procura conhecimento Árabe
Talya - Sem significado especial Turca
Tamar - Fruta Persa
Tamara - Fruta Persa
Tamarah - Fruta Persa
Tamra - Fruta Persa
Tania - A rainha das fadas Russa
Taslimah - Pacificadora Árabe
Tayyibah - Bom, doce, pura, casta Árabe
Tarana - Melodia Persa
Thalia - Botão de flor Grega
Thurrayya - Estrela Árabe
Tuhfah - Presente, dádiva Árabe


U

Uhuru - Liberdade (Africana)

X
Xenia/Ximena - Hospitaleira para com o estrangeiro- Grega


Y

Yalanda - Forma de Yolanda, flor de violeta Grega
Yaminah - Mão direita Árabe
Yasmin - Flor de jasmim Árabe
Yegane - Incomparávelmente bela Persa
Yesim - Jade Turca
Yildiz - Estrela Turca
Yosefa - Feminino de José Árabe
Yosifa - Forma para o feminino de José Árabe


Z

Zahira - Botão de flor de cor amável Árabe
Zaahirah - Sublime Árabe
Zahra - Flor Árabe
Zahrah - Flor Árabe
Zaib - Bela árvore que exala fragância Árabe
Zainab - Filha de Rasoolulah Árabe
Zambak - Papiro, rosa, lírio, tipo de flor Turca
Zaraa' - Maravilhosa, a dama de Jannah Árabe



Sei que falta muito nome para completar a lista, mas, aí estão alguns belos nomes, caso vocês queiram ingressar nesse mundo irresistível.

Abraços,
Hadiyah

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Tabu: Dança do ventre é considerada vulgar?

Que dançarina já não passou pela situação desagradável ao ser perguntada de forma maliciosa a respeito de sua dança, dos movimentos, da sua roupa? Ou ser questionada se seu marido, namorado, ficante ou afim aprovava tal prática? Que dançarina já não foi sabatinada para fazer este ou aquele movimento, sob olhares mais maldosos do que curiosos? É verdade, ainda há muita gente que não vê a dança do ventre como um estilo de dança, que vê dançarinas como se fossem odaliscas!

Mas será que essa depreciação não poderia ser um pouco culpa de suas próprias seguidoras? Quantas mulheres não vemos se colocando como objetos sexuais, deturpando toda a luta pela emancipação feminina, pela conquista de direitos às mulheres, trazendo a famigerada igualdade perante os homens para o campo puramente sexual, e não o social? Quantas mulheres literalmente se expõem como produtos de consumo, e pouco se importam em ser encaradas sem respeito?

Tais pensamentos também invadem a dança do ventre, uma área majoritariamente composta por mulheres, que para se promover lançam um apelo maior ao erotismo do que a cultura, usando seus estilos, corpos e principalmente figurinos para atrair um público mais interessado nas curvas das bailarinas do que na expressão da música, na sua interpretação.

E não sou só eu quem pensa que isso não deveria acontecer, vemos em blogs, em comunidades do orkut, em diversos relatos de bailarinas, a insatisfação de termos de ser constantemente comparadas a quem desvaloriza a própria arte, e como mesmo li pelas minhas andanças no Google: "Bailarina que sabe dançar não precisa de artifícios para chamar a atenção!".

O próprio figurino da dança do ventre é sensual; a arte da dança do ventre é a busca desta sensualidade nata feminina, mas não a sua vulgarização! Quando dançamos para um público, não estamos lá para satisfazer nenhuma fantasia sexual, estamos lá divulgando a cultura árabe, a nossa paixão e dedicação por ela, o quanto é frustrante não sermos compreendidas!

E meninas, MUITO CUIDADO: a vulgarização da dança do ventre não é um fenômeno do Ocidente, muito pelo contrário! Ela é muito mais valorizada aqui, enquanto no Oriente Médio, no Egito, o que mais vemos são bailarinas sendo tratadas da mesma forma que prostitutas. Infelizmente eu conheço a história muito triste de uma dançarina que foi ao Egito para promover sua carreira, e sendo convidada para dançar numa festa privada não percebeu a armadilha: ela tinha sido contratada como prostituta sem saber, e o que aconteceu com ela é repugnante demais para ser exposto aqui... Ela nunca mais voltou a dançar...

Nós, antes de qualquer pessoa, devemos valorizar a nossa dança! Sim, dança do ventre é uma arte da sedução, sim nos tornamos mais autoconfiantes, mais sensuais, podemos usá-la com nosso amado para encantá-lo, melhoramos nossa autoestima, modela nosso corpo, modela nossa alma, sim, sim, sim!!! Agora como profissionais, nós devemos usar esta técnica como uma arte, devemos perceber que nada ganhamos ao nos expor como "musas sexuais" ao invés de brilharmos como dançarinas técnicas (ainda que poucos olharem possam apreciar isso).

Créditos: Célia Daniele

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

10 curiosidades sobre a dança do ventre

1- Uma das interpretações para o significado da Dança dos Sete Véus está nessa antiga lenda babilônica. Durante sua forçada descida ao Inferno, Inanna Deusa do Amor e da Fertilidade, precisou passar pelos Sete Portais dos Sete Tempos. A cada sétimo portão a Deusa tinha que se desfazer de um dos seus "atributos" como riqueza, poder, beleza ou templos para que assim, ela chegasse lá embaixo nua e indefesa, como qualquer mortal quando passa para outra vida. A Dança dos Sete Véus simboliza os sete portões pelos quais Inanna teve que passar até sua chegada ao Inferno, desnudando seu corpo e sua alma.



2- Na Grécia Clássica, moças de famílias pobres amarravam pequenas tiras de pano em volta do quadril e iam para o mercado dançar e conseguir seu dote de casamento. Os espectadores jogavam moedas de ouro para elas que as costuravam em seus "cintos" de pano, daí surgindo os atuais cintos de moedas. Ainda é costume hoje em dia dar gorjetas à dançarina do ventre por sua bela perfomance, sendo esta a única modalidade de dança que recebe dinheiro direto de sua platéia.


3- Uma referência óbvia de que a Dança do Ventre tem relação com os antigos rituais de fertilidade são os costumes que ainda hoje são praticados por algumas comunidades árabes. Por exemplo no Egito de hoje, ainda é costume contratar uma dançarina do ventre para se apresentar nas cerimônias de casamento. Ela é vista como atração principal e é fotografada com os noivos que colocam as mãos em sua barriga.


4- Conta-se que no Antigo Egito, Cleópatra a Rainha do Nilo, depois de esgotar todas suas artimanhas de conquista, dançou a Dança do Ventre para seduzir Marco Antônio, sendo então a primeira a desvirtuar a dança de seu caráter estritamente religioso.


5- Salomé foi uma linda princesa, enteada do rei Herodes. Obcecado por ela, vivia implorando-lhe que dançasse para ele, mas Salomé era apaixonada pelo profeta João Batista. O profeta no entanto, era um homem de Deus e evitava olhá-la para não cair em tentação. A princesa foi persuadida por sua mãe a se vingar e dançou a Dança dos Sete Véus para o rei, que enlouquecido de paixão disse a ela que pedisse o que quisesse. Salomé, mais uma vez influenciada pela mãe, exigiu a cabeça do profeta numa bandeja de prata. Vendo a cabeça de João Batista na bandeja, Salomé horrorizada e sinceramente arrependida, disse que finalmente ele olhou para ela.


6- A origem da Dança do Ventre remonta tempos muito antigos, sobre os quais existe muito pouca ou nenhuma documentação. Muitas histórias foram criadas na tentativa de ilustrar o seu surgimento, e por isto é necessário um cuidadoso trabalho de pesquisa e muito bom senso no momento de identificar se uma informação é falsa ou verdadeira.


7- Nos períodos neolítico e paleolítico da pré-história, foram encontrados no interior de cavernas traços de uma dança feminina onde o movimento dos quadris era destacado. Nesta época as mulheres desempenhavam um papel muito importante nas tribos justamente por que a capacidade de gerar e dar a luz era considerado um ato mágico


8- Foram encontradas nas escavações as chamadas “Vênus”, pequenas estatuetas esculpidas com contornos femininos que surgiram para comprovar a existência da divindade feminina Innana, Ishtar – Deusa Mãe Terra.


9- Entre alunas e professoras da dança do ventre há um código de ética.


10- E por último mas não menos importante, não chega a ser uma curiosidade, mas é um grande equívoco, NÃO a dança do ventre não engorda e não dá barriga, muito pelo contrário, é uma atividade completíssima e como qualquer outra atividade quando bem feita emagrece e acaba tonificando os músculos e dá aquela afinada legal na cintura, e as bailarinas não precisam ser gordas como algumas pessoas falam.




ESPERO QUE GOSTEM.


Em breve o significado dos nomes das bailarinas.


Abraços,


Dona

Apresentação




Bom, como a Drih já disse neste blog somos duas donas, tentaremos nos aprofundar ao máximo nessa cultura fascinante que é o mundo árabe, uma das culturas mais ricas das quais tenho conhecimento, como a Drih já disse conhecemos e muito bem a dança, o principal motivo de termos criado esse blog, mas não será exclusivamente pra a dança que fizemos esse blog, vamos falar principalmente da cultura em geral, mas falaremos sobre as notícias, a cultura, a dança, a música, a maquiagem, a religião, e qualquer coisa que envolva essa cultura tão diferente e fascinante, e se você assim como nós é apaixonado por esse povo e tudo que corresponda a ele imagino que vá gostar desse blog, seja bem vindo e fique a vontade.

Abs...

Dona

Apresentação






Olá!!!
Este blog tem o objetivo de falar sobre a cultura árabe: danças, costumes, celebrações, datas importantes, artes em geral etc.
Além da minha pessoa, há uma outra dona deste blog, a Mila. Mila entende muito da dança, eu também (mas talvez não tanto quanto ela), e juntas vamos nos aprofundar na cultura árabe, que é algo esplendoroso.
Para nós será uma experiência maravilhosa, espero que gostem de dividir isto conosco.


Bem-vindos ao Mundo Árabe e que comece o show!!!


Abraço

P.S: O título do blog é um provérbio árabe!!
Solitary Angel