sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

TRIBAL


Como a Drih já havia dito na última postagem, falaremos aos poucos sobre modalidades. Hoje vim falar sobre uma das 'piores' (em termos de aprendizagem, é uma das mais difíceis) e mais bonitas modalidades da Dança do ventre: a dança tribal, que apaixona a todos que assistem, mas é odiada pela maioria das dançarinas, por conta dos movimentos exigentes, perfeitos e que causam extrema dor. É preciso um ótimo preparo físico para fazer este tipo de dança.
Estilo Tribal, seria a dança do novo milênio? Não é folclore, nem é etnicamente tradicional. Esse estilo é uma modalidade de dança que funde conceitos e movimentos de danças étinicas das mais variadas regiões, como a dança do ventre, dança indiana e danças tribais da África do Sul.
É uma dança que faz utilização de sementes, flores, conchas e tudo o mais que leve a ancestralidade e naturalidade, note-se que é uma dança bem ecológica. Assim o tribal seria a dança do novo milênio, da universalização, da globalização. A Dança do Futuro!
Apesar de todo esforço investido para aprendemos essa modalidade, vale muito a pena o esforço, basta ver uma apresentação, esse é com certeza absoluta uma das mais belas modalidades existentes de dança do ventre, é impossivel não se apaixonar por seus marcados movimentos.

Hadiyah



(Na foto a dançarina de tribal Rachel Brice)

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Modalidades

Aos poucos, falaremos neste blog sobre cada modalidade da dança do ventre (dança com punhal, dança com snujs, dança com candelabro, dança com pandeiro, dança com véu e todas as demais). São várias as modalidades, mas começarei, com esta postagem, falando da dança com véu.


O véu funciona como uma extensão da bailarina, de seus braços, proporcionando um ar de mistério, leveza, delicadeza e encanto.
A dança com véu pode variar de acordo com a intenção e criatividade da bailarina: pode-se dançar com um único véu, com dois ou até nove.
Algumas bailarinas fazem uso do véu aliado aos snujs, por exemplo, demonstrando assim sua habilidade com os acessórios da dança.
Ao contrário do que se pensa, não é muito comum em países árabes. É mais usado nos países ocidentais como o Brasil e os Estados Unidos.
Não há traje e nem ritmo específico para sua execução. Apenas recomenda-se evitar ritmos folclóricos e solos de derbak. A música pode ser mais lenta ou mais rápida.
Pode-se dançar com um ou mais véus presos à roupa, sem que necessariamente se retire para dançar. Neste caso ele deixa de ser um objeto com o qual se dança para se tornar um adereço.
A bailarina pode iniciar a dança com um ou mais véus e depois jogá-los durante a dança.
Esta dança exige equilíbrio, pois pede deslocamentos e giros. Também requer muita habilidade da bailarina já que este objeto cênico se movimenta durante a dança, ao contrário do punhal, por exemplo.
Há um intenso trabalho de braços, portanto eles devem estar bem alongados para realizar movimentos amplos e belos.


Solitary Angel


---- \ \ ----

Fonte:
Central Dança do Ventre
http://www.centraldancadoventre.com.br