Aos poucos, falaremos neste blog sobre cada modalidade da dança do ventre (dança com punhal, dança com snujs, dança com candelabro, dança com pandeiro, dança com véu e todas as demais). São várias as modalidades, mas começarei, com esta postagem, falando da dança com véu.
O véu funciona como uma extensão da bailarina, de seus braços, proporcionando um ar de mistério, leveza, delicadeza e encanto.
A dança com véu pode variar de acordo com a intenção e criatividade da bailarina: pode-se dançar com um único véu, com dois ou até nove.
Algumas bailarinas fazem uso do véu aliado aos snujs, por exemplo, demonstrando assim sua habilidade com os acessórios da dança.
Ao contrário do que se pensa, não é muito comum em países árabes. É mais usado nos países ocidentais como o Brasil e os Estados Unidos.
Não há traje e nem ritmo específico para sua execução. Apenas recomenda-se evitar ritmos folclóricos e solos de derbak. A música pode ser mais lenta ou mais rápida.
Pode-se dançar com um ou mais véus presos à roupa, sem que necessariamente se retire para dançar. Neste caso ele deixa de ser um objeto com o qual se dança para se tornar um adereço.
A bailarina pode iniciar a dança com um ou mais véus e depois jogá-los durante a dança.
Esta dança exige equilíbrio, pois pede deslocamentos e giros. Também requer muita habilidade da bailarina já que este objeto cênico se movimenta durante a dança, ao contrário do punhal, por exemplo.
Há um intenso trabalho de braços, portanto eles devem estar bem alongados para realizar movimentos amplos e belos.
Solitary Angel
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Fonte:
Central Dança do Ventre
http://www.centraldancadoventre.com.br
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