domingo, 21 de março de 2010

Sadie e Kaya



Sadie e Kaya são dançarinas internacionais muito bem citadas no mundo árabe, foram consideradas as "melhores bailarinas de dança do ventre de 2006", são professoras de diversas danças, além de obviamente Dança do ventre tem também uma academia que ensina o samba brasileiro, Salsa, Hip-Hop, Taiti e Flamenco entre outros, acho que está explicado o grande carisma que essas dançarinas exercem sobre o público brasileiro, são citadas em várias revistas como estrelas em ascenção, infelizmente elas também são vitimas constantes do velho tabu já citado aqui em outro post que as pessoas acham elas sexys o suficiente para não respeitar seu magnifico trabalho.
Como é de se esperar com tanto talendo começaram muito jovens com a dançae hoje costumam fazer em torno de 300 shows por ano, fazem video aula e são cada vez mais conhecidas e admiradas, são especializadas em um estilo de dança mais sensual sim, por isso muito mais intensa tambem, o instrumento com o qual elas preferem trabalhar é o véu, pois dá maior leveza aos movimentos.
São muito famosas por usar na dança diversos movimentos de força, flexibilidade e isolamento, com controle de fluidos tem surpreendido os fãs e público em todo o mundo. Acho que chegou o momento de respeitar o um trabalho tão magnifico quanto da dupla e sócias nos negócios obviamente, acho que atualmente é impossivel falar de uma sem citar o nome da outra.

Quis trazer um pouco mais sobre essas dançarinas para vocês, mas graças ao citado preconceito contra essas dançarinasos internautas fazem apenas criticas a elas e sua "vulgaridade" acho que as pessoas já não sabem mais diferenciar o sensual do vulgar, essas dançarinas são brilhantes e SENSUAIS e deviam servir de exemplo as novas dançarinas, graças a isso não pude me aprofundar muito em suas histórias, mas continuarei pesquisando e assim que possível posto suas histórias separadamente e espero me aprofundar, por enquanto ficarei por aqui mesmo.

abraços,
Hadiya


sábado, 20 de março de 2010

Sobre as lendas

Oi gente, sei que andamos meio afastadas desse blog, nota-se pelo muito tempo que não há uma nova postagem por aqui, mas andamos meio ocupadas e sem tempo, e sem criatividade, mas hoje eu resolvi postar novamente falando um pouco sobre as lendas árabes, nessa postagem não trouxe nenhuma lenda para vocês, mas trarei nas próximas, espero que gostem e desculpem pela demora em postar, tentarei voltar mais vezes.


então aqui começa a postagem, divirtam-se.

As histórias de Fadas sempre foram contadas pelas mães a seus filhos e depois a seus netos. Ninguém sabe quão velhas elas são ou quem as contou primeiro. Os netos de Noé podem tê-las ouvido na Arca, durante o Dilúvio. Heitor pode tê-las ouvido na Cidade de Tróia e é quase certo que Homero as conheceu. Algumas delas podem ter surgido no Egito, no tempo de Moisés. Pessoas em países diferentes contam-nas de forma diferente, mas são sempre as mesmas histórias. As mudanças só são percebidas em matéria de usos e costumes, como o tipo de roupa usada, títulos e locais.

Há sempre muitos reis e rainhas nos contos de fadas, simplesmente porque, no passado, havia bastante reis e países. Um cavaleiro, porém, poderia ser um escudeiro ou um rei, dependendo de onde a história era contada. Essas histórias antigas, nunca esquecidas e sempre recontadas, foram escritas em tempos diferentes e em lugares diferentes e em todos os tipos de línguas, formando o conteúdo do Grande Livro dos Contos de Fadas.

As Lendas Árabes, em sua maioria, são contos de fadas do Oriente, compreendendo Ásia, Arábia e Pérsia, escritas no seu próprio modo de narrar, não para crianças, mas para adultos. Não havia romances então, nem qualquer livro impresso, mas havia pessoas cuja profissão era divertir os homens e mulheres contando contos. Eles recontavam essas histórias, destacando personagens pelos seus valores muçulmanos. Os acontecimentos ocorriam freqüentemente no reino do grande Califa Haroun al Raschid, que viveu em Bagdá do ano de 786 ao de 808. O vizir que acompanhava o Califa também era uma pessoa real da grande família dos Barmecidas. Ele foi condenado à morte pelo Califa de um modo muito cruel e ninguém nunca soube o motivo.

As histórias devem ter sido contadas por um longo tempo, depois que o Califa morreu, quando ninguém mais sabia o que realmente tinha acontecido exatamente. Contadores de histórias, finalmente, escreveram os contos, fixando-os em sua forma definitiva, isto é, narrados a um cruel Sultão pela sua esposa.

Pessoas na França e Inglaterra não souberam quase nada sobre As Noites Árabes nos reinados da Rainha Anne e do Rei George I, até que fossem traduzidos em francês por Monsieur Galland. Adultos eram então muito apaixonados por contos de fadas, que julgavam essas histórias árabes as melhores que tinham lido. Eles se deliciavam com os Ghouls, que viviam entre as tumbas, com Gênios, com Princesas que faziam feitiços mágicos e com Peris, as fadas árabes. Simbad viveu aventuras que talvez tenham sido inspiradas pela Odisséia, de Homero, da mesma forma que histórias narradas na Bíblia podem ter sido contadas e recontadas, assumindo a forma de um conto de fada, depois de muito tempo. Há estreitas ligações, por exemplo, entre a história narrada no livro de Ester e a história de Sherazade, em Mil e Uma Noites.

Nada impediu, também, que ao longo do tempo essas histórias destinadas aos adultos sofressem mudanças e acabassem se tornando histórias para crianças. Após o surgimento do livro impresso e da proliferação de uma nova literatura, retratando valores locais e resgatando aspectos do passado dos povos, o interesse gradativamente se voltou para esses novos títulos. As Lendas Árabes, no entanto, jamais perderam seu encanto e até hoje fascinam, pela criatividade e pela imaginação, leitores de todas as partes do mundo.

Hadiyah